Dizer que Jesus é apenas o grande professor da moral e o mestre da superação humana, o igualaria a tantos outros que se levantaram antes e depois dele. Tal qual Krsna, que na interpretação de Gandhi, insistiu com Arjuna no atravessamento de seus medos e no desenvolvimento do seu potencial. Falar dele como "o milagreiro" é iguala-lo aos médicos-curandeiros que teêm nos seus quintais filas que atravessam quarteirões que se constituem de oferendas pelas benevolência ou de barganhas pelo não-alcançado. Por isso, me detenho no seguinte: ou Jesus foi um judeu megalomaníaco com síndrome messiânica e complexo divino, ou ele é o único Senhor ressurreto que nos dá razão a fé.
CRISTO VENCEU!
Os dias que seguiram do julgamento a morte de Jesus foi espetáculo de alegria para alguns e profunda dor para outros. Uns clamavam com alta voz: Crucifica-o, estes eram guiados pelos religiosos extasiados pela interrupção da missão de mais um louco que se levantara no meio do povo e arvorado sobre si a bandeira messiânica. Ele se diz Filho de Deus! E, aqueles mais persistentes, desejosos de um furo jornalístico, ouviram no dizer que era o próprio Deus. Blasfêmia maior não existe! Esbravejavam. Entretanto, não provinha desses os maiores focos de festas, não estavam os holofotes postos sobre as meras marionetes de um ser capaz de maquinar o mal com a inteireza de algo que lhe é imanente, isto é, o próprio diabo. Venci! Era brado recorrente no inferno. Não ressoava outra voz que não fosse a dele. Ninguém poderia falar, pois aquele grito entalado na garganta era proveniente de milhares de anos. A cada luta que emplacava com os seres humanos se sentia engrandecido, mas ainda não era o bas...
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