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Mostrando postagens de maio, 2011

Boa notícia - Parte 02

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Boa notícia - Parte 01

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Por que se render?

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           Quando os exércitos e seus soberanos se aproximavam do povo conquistado era impossível que este não correspondesse genuflexo perante a astúcia do vencedor. Eles haviam ultrapassado suas muralhas, alcançado vitoriosamente suas trincheiras, anulado o brilho de uma história que se envaidecia em demonstrar alguns metros quadrados de terras que outrora foram conquistadas. Quem se atrevia a se revoltar diante do poder agora vigente teria sua memória e sua voz apagada do meio da muda multidão, nessas épocas o terrorismo colocava seus infratores e oponentes em praça pública, numa exposição vergonhosa de morte prematura, extremamente eficaz no afugentamento dos revolucionários.                 Também fomos conquistados, entretanto, a história aqui toma contornos paradoxais diante dos modelos que já lemos e ouvimos. Nessa conquista não se extirpa a vida dos alheios para se tomar posse da terra, todavia, os conquista a partir da morte do seu conquistador. Podemos ter grandes dificu
Amar não pode ser sentimento relacionado com aproveitamento alheio, porque amar sem a disposição de ida e vinda não pode carregar o peso de tal descrição, pois isso seria egoísmo e este outro sentimento não é sinônimo daquele. Embora os seres se defendam em suas entregas, para que se caírem não se arrebentem por uma decepção não percebida anteriormente, não se pode enclausurar, pois seria o mesmo que se fechar a ponto de lançar fora chaves de uma prisão que se antevê. Então grite de dentro desta que se agiganta na possibilidade de reconhecer a verdade em uma entrega que descomedidademente se faz necessária para não se incorrer no suicídio da alma.    Porque amar pode ser providência da insanidade que não se corrompe com o desmerecimento do outro nem o desvaloriza, mas apenas denota fatores ininteligíveis, embora extremamente convidativos e irrecusáveis. Perempto não pode ser, pois aquilo que se foi não retorna. Momentos são instantes, e por isso mesmo não se pode perdê-lo, mas vive-o n

Juízes togados ou reús nus

Enquanto, coexistirmos com os preconceitos que nos rodeiam sem que esses nos incomodem. Enquanto, estivermos imobilizados sem querermos produzir uma notória insatisfação, continuaremos caminhando rumo à decadência de nossa sociedade. Há muito a humanidade se prendeu a conceitos e idéias que invadiram suas mentes sem a devida consciência e reflexão e se perdeu em dogmas que eram subprodutos da conveniência de manipuladores da fé. Não sei onde faltou em nosso percurso o entendimento de nossas fraquezas e defeitos para imaginar que em detrimento do outro temos uma superioridade que nos faz menosprezá-lo e derrubar seus muros com a destreza de quem possui uma marreta que denominou de sensatez. Ser sensato é a última coisa que somos, pois muitos dos defeitos e preconceitos acentuados no outro pelos holofotes que lhe são colocados, pois é assim que conseguirmos ver com clareza o outro, são até mesmo em uma potência maior, embora não revelada aos olhos alheios, os nossos próprios defeitos.
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Oração é diálogo

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               Oração é diálogo, pois não se dirige as paredes ou tetos as dores da alma e também não se fala consigo mesmo se investindo da responsabilidade de resolver seus impossíveis. Não se ora por que Deus se enfraquece ao ser esquecido pela humanidade, mas sim porque a humanidade se fragiliza ao se distanciar de sua presença. Não se ora porque Deus se torna menor por não ouvir elogios acerca de sua grandeza, mas porque visualizo minha pequenez diante de muitas circunstâncias.  Oro  dialogando por saber que existe um Deus que se inclina diante das minhas fragilidades e na autenticidade de quem um dia se identificou com as roupas de um rei nu me prostro diante daquele em que nada está encoberto.  Dialogo com o choro de quem bate no peito a culpa do cobrador de impostos,  faço companhia a mulher adúltera e relato as minhas acusações circundado por quem me quer apedrejar, dialogo com um grito na existência clamando por socorro em tempos de mar bravio e tempestades impetuosas. Faç

Osama

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O porta-voz do Vaticano reagiu hoje ao anúncio da morte de Osama bin Laden dizendo que este vai responder perante Deus por ter causado “a morte de inúmeras pessoas” e “explorado a religião para espalhar ódio”. Numa declaração aos jornalistas, o padre Federico Lombardi disse que o líder da Al-Qaeda teve a “grandíssima responsabilidade de difundir divisão e ódio entre os povos” e procurou “instrumentalizar a religião para este fim”. Fonte: Renascença     Quer dizer que os EUA terem emplacado uma cruzada rumo a destruição de Osama não se importando com a vida de muitos inocentes afegãos,  paquistaneses e tantos outros não tem peso na balança? A luta proposta entre Deus/Jesus/EUA e Allah/diabo/árabes por conta do profeta arruaceiro e desvalido Bush conta como validade de uma religião de amor? Pois bem, não posso deixar de valer o seguinte: Dizer que todo muçulmano é terrorista é o mesmo que dizer que todo cristão é caridoso.  Talvez, os americanos se considerem a justa mão de Deus. De t
                Dizer que Jesus é apenas o grande professor da moral e o mestre da superação humana, o igualaria a tantos outros que se levantaram antes e depois dele. Tal qual Krsna, que na interpretação de Gandhi, insistiu com Arjuna no atravessamento de seus medos e no desenvolvimento do seu potencial. Falar dele como "o milagreiro" é iguala-lo aos médicos-curandeiros que teêm nos seus quintais filas que atravessam quarteirões que se constituem de oferendas pelas benevolência ou de barganhas pelo não-alcançado. Por isso, me detenho no seguinte: ou Jesus foi um judeu megalomaníaco com síndrome messiânica e complexo divino, ou ele é o único Senhor ressurreto que nos dá razão a fé.